O “padrinho da IA” deixou o Google e alerta para os riscos que se avizinham para a humanidade

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Geoffrey Hinton, um dos grandes pioneiros da inteligência artificial e criador de uma das suas principais técnicas, a aprendizagem profunda, anunciou que vai deixar a Google para assumir uma posição mais crítica em relação aos perigos da IA.

Hinton reconhece que o ritmo dos avanços da IA é muito mais rápido do que tinham previsto e que alguns dos perigos são “realmente assustadores”, como a possibilidade de pessoas utilizarem a ferramenta para acções nefastas. Ao abandonar a Google, Hinton espera poder “falar livremente sobre os perigos da inteligência artificial” com maior credibilidade.

Entrevista Recente à CBS

Geoffrey Hinton sai do Google para poder ter independência critica sobre a IA

O homem que foi uma figura importante no desenvolvimento da inteligência artificial decidiu aposentar-se aos 75 anos para ter uma visão crítica sobre o campo que ajudou a criar. Ele reconhece que o ritmo dos avanços da IA na empresa onde trabalhava é mais rápido do que o previsto e acredita que será difícil saber o que é verdade com o avanço da tecnologia.

Geoffrey liderava investigação em IA na Google, onde entrou em 2013 após o Google ter comprado a empresa DNNresearch, Hinton reconhece que o ritmo dos avanços da IA é muito mais rápido do que tinham previsto.

O investigador pensava que o actual momento da Inteligência artificial só chegaria daqui a 30 ou 50 anos, no entanto ela já está presente. A velocidade de desenvolvimento e sofisticação da IA foi assustadora para Geoffrey que afirmou: “Pensava que faltavam 30 a 50 anos. Agora já não.” E continuou enumerando os perigos que seria se caíssem nas mãos erradas : “Podemos imaginar, por exemplo, que uma personagem maléfica, como Putin, decide dar aos robôs a capacidade de criar os seus próprios objectivos secundários. E um desses objectivos secundários poderia ser obter mais poder.”

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Desta forma, Geoffrey Hinton, junta-se a um grupo de celebridades do mundo tecnológico que temem pelo rumo e a velocidade que a inteligência Artificial está a tomar.

Qual será o futuro da IA ? Teremos de legislar ? Teremos de impor fortes limitações ?

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